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Exposição de Ícones Gênero Humano 1988 |
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Este evento durou apenas dois dias, com a seguinte estrutura: 30 de março, às 21hs: "Extra Icono-gráficos"; 31 de março, a partir das 15hs: "mõdulo VTR; revelações 1 hour; câmaras de ar". A proposição aqui consistiu em construir uma estratégia de exibição em que os prõprios convidados ao vernissage eram as obras, os "ícones do gênero humano", evidenciados em sua (bio)diversidade e semelhança, vasta fauna composta por aqueles atraídos pelas situações culturais – personagens do micro-universo das artes-plásticas (além de amigos, parentes, etc). (...) Ou seja: o primeiro dia do evento constituiu-se como uma instalação em que os convidados eram as obras: galeria vazia, as pessoas encontravam-se para conversar, comentar, trocar idéias, em torno do tradicional vinho branco. (...) A artista deslocava-se pela galeria, tal qual um põlo de atração que imprimia dinâmica ao espaço; sua movimentação era complementada por documentação fotográfica (conduzida por Aimberê Cesar e Maurício Ruiz) e videográfica (comandada por Alex Hamburger); (...) No dia seguinte, a partir das 15 horas, a galeria foi ocupada com este material documental, e todos aqueles que haviam estado presentes na noite anterior eram esperados para apreciar as imagens foto/vídeo: agora, nas paredes da sala de exibição uma ampla série de imagens completava o percurso investigativo: desconstrução de um dos mais célebres rituais do ambiente das artes, mergulho por aspectos da estranha cerimõnia de inauguração das exposições de artes plásticas. Estratégia não-passiva para neutralizar e reverter certas forças convencionais do circuito, investindo energia ativa nos processos de condução e inserção do trabalho. Fragmento do texto "X: Percurso de alguém além das equações" de Ricardo Basbaum |
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